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Na segunda temporada, "The Boys" aprimora sua narrativa com uma excelente nova personagem que catalisa as críticas ácidas que a série propõe.

Na segunda temporada, “The Boys” aprimora sua narrativa com uma excelente nova personagem que catalisa as críticas ácidas que a série propõe.


Nota da Colab: este texto contém spoilers.

 

AApós mais de um ano esperando pela segunda temporada e recebendo os episódios em doses homeopáticas, disponibilizados toda sexta-feira, os fãs de The Boys finalmente puderam assistir o desenrolar da trama de uma das séries mais populares do streaming Prime Video, da gigante Amazon.

 

O início dos Supers

A primeira temporada de The Boys terminou com várias pontas soltas e perguntas a serem respondidas. Para quem não lembra, já vou adiantar e dar uma pequena resumida com os detalhes principais.

A equipe anti-Vought, formada por Hughie Campbell (Jack Quaid), Billy Butcher (Karl Urban), Frenchie (Tomer Capon), Leitinho da Mamãe (Laz Alonso), e a recém adicionada Kimiko (Karen Fukuhara), descobre que os heróis não possuem poderes de nascença, recebendo doses do Composto-V (uma fórmula disfarçada de vacina que cria super-heróis)quando ainda bebês. Eles também descobrem que as doses estão sendo injetadas em pessoas no exterior, com a finalidade de criar super-terroristas – e foi assim que Kimiko ganhou seus poderes de forma tardia.

Billy Bruto (Billy Butcher), Hughie Campbell, Kimiko, Frenchie e Leitinho da Mamãe (Mother’s Milk), respectivamente

Capitão Pátria (Anthony Starr) descobre as identidades do grupo The Boys e acusa Luz-Estrela (Erin Moriarty) de cooperar e trair Os Sete. A heroína, por sua vez, não sabia de nada e fica perplexa com os fatos, sendo defendida por Rainha Maeve (Dominique McElligott).

Ainda atrás da esposa Rebecca (Shantel VanSanten), que desapareceu há anos, Butcher sequestra Madelyn Stillwell (Elisabeth Shue) na expectativa de atrair Pátria e conseguir informações. O herói até aparece, mas mostra que, ao contrário do que pensávamos, não se importava com Stillwell e explode a casa com ela e o filho dentro – bem simpático. Pátria aproveita e leva Bruto até sua recém descoberta: Rebecca está viva e ainda tem um filho, resultado de quando foi estuprada por Pátria. O pequeno Ryan (Cameron Crovetti) herdou os poderes, ainda que não saiba usá-los, e os dois vivem escondidos do mundo num complexo da Vought.

Os Supers, da esquerda pra direita: Profundo (Deep), Rainha Maeve (Queen Maeve), Stormfront, Capitão Pátria (Homelander), Starlight (Luz-Estrela), Black Noir, Trem-Bala (A-Train).

Kimiko, Frenchie e Leitinho de Mamãe são sequestrados e Hughie tenta salvá-los, o que não dá tão certo até que ele recebe ajuda de Luz-Estrela, por mais que ela esteja se sentindo traída por ele. Trem-Bala (Jessie T. Usher) também aparece na fuga, mas contra o grupo e acaba sofrendo um ataque cardíaco, fruto do seu vício no Composto-V. Tudo esclarecido?

 

mais heróis e mais sátira

Os The Boys estão sendo perseguidos pela polícia e pela Vought, e precisam de mais provas contra a empresa pois o Composto-V não é uma grande novidade. E com a saída forçada de Profundo (Chace Crawford), após as acusações de assédio feitas por Luz-Estrela, uma nova heroína irá compor Os Sete.

Stormfront (Aya Cash)aparece cheia de opiniões fortíssimas e logo ganha muito apoio do público, que concorda com seus questionamentos sobre a sociedade. Aproveitando que entrou mais uma mulher, a Vought começa a lançar uma campanha bem Girl Power e baseado em puro marketing, como tudo o que fazem.

A introdução de Stormfront

Com a entrada de Stormfront, uma personagem de personalidade forte, a dinâmica de poder vai sendo alterada em alguns momentos, pois ela passa a competir com Pátria na liderança no grupo. A heroína desperta a atenção da sociedade e também do público, que logo vai descobrindo mais sobre o seu passado.

Inconformado com a saída do grupo, Profundo entra em depressão e é acolhido por uma espécie de igreja bem esquisita e engraçada, como a maioria dos elementos da série. Ele vira um fanático religioso e traz um novo grupo para a história, ainda que isso fique relativamente em segundo plano.

CENA FAVORITA
Não posso deixar de exaltar o minuto 44 do season finale, que é a minha cena favorita da temporada e algo que eu estava esperando muito a acontecer. Espero que alguém disponibilize no Youtube com alguma trilha sonora legal para eu assistir várias vezes.

 

Ano dois

Os primeiros episódios de The Boys são um pouco arrastados, mas a série logo ganha mais força e ritmo, trazendo novas descobertas e reviravoltas. Confesso que fiquei bem surpresa com alguns desdobramentos e como eles conseguem colocar qualquer coisa bizarra sem que a narrativa fique estranha ou inacreditável. Achei que Maeve ficou um pouco de lado e gostaria que ela tivesse mais protagonismo na série, mas isso já é pela minha preferência com a heroína.

Luz-Estrela e Hughie

Contudo, ela consegue representar bem a obsessão da Vought em atingir todos os públicos e transformar tudo em marketing, pois abusam da personagem tanto para atingir as mulheres quanto a população queer. Chega a ser patético e engraçado ao mesmo tempo.

Da mesma forma que no primeiro ano, a segunda temporada de The Boys traz duras críticas sociais por meio da comédia. Além de quebrar o padrão dos heróis que são praticamente deuses na sociedade, também discutem a manipulação das massas, a força da internet, o uso de temas sociais para vender mais e ainda dão uma leve pincelada no racismo. Como sempre, tem muito sangue, pessoas sendo explodidas e violência, então pode preparar o estômago.

O último episódio de The Boys finaliza bem os problemas levantados ao longo dos anteriores e termina com menos pontas soltas que a primeira temporada. Por uma decisão de Hughie ao final, sabemos que vai vir alguma treta na terceira, que felizmente já foi confirmada pela Amazon.

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