fbpx

“She-Ra e as Princesas do Poder” dá uma nova roupagem à famosa personagem, apresentando novas aventuras em Etéria e trabalhando melhor suas heroínas.


She-Ra e as Princesas do Poder é uma produção da DreamWorks que estreou na Netflix no dia 13 de novembro de 2018. Contando com 13 episódios, com cerca de 20 minutos cada, o desenho se passa no mundo fantasioso de Etéria, onde seres mágicos resistem à ataques que ameaçam a harmonia de seus reinos e aguardam o retorno da guerreira capaz de restabelecer a paz. O desenho inicia dando destaque à personagem Adora (Aimee Carrero), uma jovem soldada da Horda – liderada por Hordak (Keston John) –, criada desde recém-nascida para servir fielmente às ordens de Sombria (Lorraine Toussaint), sua comandante. Contando com a parceria de sua melhor amiga Felina (AJ Michalka), a soldada busca ser totalmente fiél à Horda, mas uma aventura em particular muda o destino da personagem.

Após ser promovida a Capitã da Força, Adora sai da Zona do Medo para um passeio com Felina. Na Floresta do Sussurro, Adora encontra a espada de She-Ra e ao tocar a arma, uma revelação causa o estopim de toda trama. Em meio a uma série de acontecimentos, Adora descobre seu destino como protetora de Etéria e seu dever em guerrear como She-Ra, pela honra de Greyskull, contra os ataques da Horda.

https://www.youtube.com/watch?v=TNI92L1TlZk

Com o retorno de She-Ra, Adora se alia a Cintilante (Karen Fukuhana) e Arqueiro (Marcus Scribner), habitantes do reino de Lua Clara, e juntos se encarregam de reunir as outras princesas. Cada princesa possui um poder para defender seu reino, mas possuem certa resistência em se juntar a Rebelião novamente devido a adversidades passadas. Apesar das limitações que a Rainha das Princesas (Reshma Shetty) impõe à Cintilante, a princesa não tem medo de enfrentar as ameaças da Horda e tenta reestabelecer a Aliança das Princesas em defesa de Etéria.

Contando a história de She-Ra e do mundo de Etéria, a produção se compromete em fazer um desenho com foco exclusivo na guerreira e na luta contra a Horda. Com uma primeira temporada de enredo fluido, a produção deixa algumas histórias a serem contadas. Mas é no meio dessas histórias que a série trabalha com seus personagens de forma positiva e empoderadora.

A aliança entre AdoraCintilante e as outras princesas, mostra as personagens femininas superando os padrões estabelecidos na maioria dos desenhos em que elas são representações frágeis e sempre estão na sombra de personagens masculinos. Adora, por exemplo, é uma garota destemida e poderosa por conta própria, sem precisar ficar sendo salva por um homem a cada batalha. Arqueiro também destoa do esteriótipo, sendo um guerreiro diferente da imagem recorrente que um personagem masculino possui, carregado de uma sensibilidade e carisma cativante, capaz de conquistar o apego de qualquer audiência.

Vale lembra quer She-Ra e as Princesas do Poder não é um remake de She-Ra: A Princesa do Poder, de 1985. A produção da Netflix dá outra cara para o famoso desenho, este desenvolvido por Noelle Stevenson, distanciando-se um pouco do materia original – aqui, He-Man, que em 1985 é o irmão gêmeo de She-Ra e o ponto de partida de todo o enredo, nem mesmo é citado. Deste modo, a produção dá destaque, de fato, à guerreira, desassociando sua imagem de outro personagem e colocando ela como o único foco da trama.

Apesar de ainda não ter sido confirmada uma nova temporada, She-Ra e as Princesas do Poder tem tudo para trazer mais histórias em possíveis futuros anos, complementando o enredo com mais aventuras em Etéria, pela honra de Greyskull!


Compartilhe

Twitter
Facebook
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Pocket
relacionados

outras matérias da revista

Filmes
Bruna Curi

Long may she reign

As histórias de vida de Mary Stuart, a Rainha da Escócia e de Elizabeth I, a monarca da Inglaterra, sempre causaram muita curiosidade nas pessoas, levando a indústria audiovisuar a realizar diversas produções audiovisuais que retratam a vida dessas duas mulheres poderosas. Desde a primeira metade do século passado, como em Mary Stuart, Rainha da Escócia (1936), passando por Mary Stuart, Rainha da Escócia (1971), Elizabeth (1998), e chegando no século XXI com Elizabeth: A Era de Ouro (2007), a conjuntura histórica que envolvia essas duas figuras sempre esteve presente no imaginário popular. Agora, em abril, chegou ao Brasil a

Leia a matéria »
Back To Top