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"How to Get Away with Murder" chega a um fim memorável, depois de 6 anos de mais uma série impecável captaneada por Shonda Rhimes.

“How to Get Away with Murder” chega a um fim memorável, depois de 6 anos de mais uma série impecável captaneada por Shonda Rhimes.


Nota da Colab: este texto contém spoilers de toda a série.

 

DDepois de seis temporadas em seis anos, How to Get Away With Murder chegou ao fim – mas não sem entrar pra história. A protagonista Viola Davis foi a primeira atriz negra a ganhar o Emmy de Atriz Dramática, em 2015, quando proferiu um discurso memorável. Além disso, a série também recebeu diversas indicações e prêmio.

Criada por Peter Nowalk e produzida por Shonda Rhimes, foi ao ar na ABC Studios nas quintas à noite. O dia é especialmente conhecido como Thank God It’s Thursday ou TGIT, onde são transmitidos apenas programas da Shondaland, produtora de Rhimes, incluindo as famosas Grey’s Anatomy e Scandal.

A trama de How to Get Away With Murder acompanha Annalise Keating (Viola Davis), professora de direito em uma importante universidade da Filadélfia. Anualmente, ela escolhe cinco alunos para fazer um estágio em seu escritório de advocacia. Os escolhidos da vez, no entanto, se envolvem, junto dela, no assassinato de seu próprio marido.

A narrativa, que traz em seu destaque uma protagonista forte, dona de si e bem sucedida, tem também cenas icônicas, discussões dramáticas, brigas de tirar o fôlego, e claro, muitas mortes. Sem respostas prontas, mas cheia de plot twists, a história se desenrola em torno de Annalise, revelando suas camadas e a vulnerabilidade por trás de sua força, os desafios que enfrentou e o caminho penoso que percorreu para chegar a este lugar de destaque.

O elenco principal de “How to Get Away with Murder”

Um dos pontos altos da jornada da série é o crossover com Scandal, que promoveu o lendário encontro de Annalise Keating (Viola Davis) e Olivia Pope (Kerry Washington), as duas protagonistas negras e poderosas de Shonda. O acontecimento começa no episódio 7×12 de Scandal e termina no 4×13 de HTGAWM.

Como era de se esperar, ter as duas dividindo a mesma tela, acontece em um um grande momento, quando Annalise resolve liderar uma ação contra o Estado, a fim de garantir direitos negligenciados a pessoas que foram condenadas sem condições adequadas de defesa. Com alguns entraves proporcionados por seus adversários, ela se vê em um problema sem solução – e é aí que entra Olívia Pope, a solução milagrosa para que o processo tivesse continuidade junto à Suprema Corte.

 

O FIM

A sexta e última temporada de How to Get Away With Murder tem 15 episódios. Tudo girava em torno da acusação de Annalise por uma série de assassinatos cometidos ao longo da narrativa. Para provar que não os tinha cometido, a professora traça uma dura jornada até o tribunal. Depois de seus alunos virarem as costas, só resta-lhe o apoio de sua fiel equipe: Frank (Charlie Weber) e Bonnie (Liza Weil), e claro, a recém chegada ao time, Tegan Price (Amirah Vann).

Como é de se esperar, grandes surpresas transcorreram a temporada. Algumas mortes esperadas, outras nem tanto – como a de Asher (Matt McGorry) –, assim como o repentino desaparecimento de Laurel (Karla Souza) e seu reaparecimento como testemunha de acusação no julgamento.

A sexta temporada é, com certeza, a mais emocionante. O ano traz o desfecho perfeito para a história, sustentando tudo o que foi construído ao longo de todos estes anos. A vitória de Keating com um grande trunfo das mãos de Frank, a declaração de amor de Tegan para Annalise, o discurso brilhante e a queda definitiva de todas as máscaras da advogada. How to Get Away With Murder tem um final de soluções brilhantes.

E a grande questão que pairava desde o começo é finalmente solucionada. A morte de Annalise é nada mais do que um flash forward, uma vez que a advogada morre por causas naturais em um futuro distante. E claro, Wes Gibbins não estava no funeral, mas sim seu filho, Christopher Castillo, ambos interpretados por Alfred Enoch.

Assim, com o fim de How to Get Away with Murder, Shonda Rhimes fecha mais uma produção brilhante, e mais do que isso, histórica e premiada. Com destaque para a construção impecável e necessária de Annalise Keating, para deixar bem claro que os lugares de poder podem sim pertencer a mulheres negras.

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