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"(Des)encanto" é a pedida ideal.para quem é fã de animações com humor ácido e está sedento por boas risadas com episódios curtos.

“(Des)encanto” é a pedida ideal.para quem é fã de animações com humor ácido e está sedento por boas risadas com episódios curtos.


Nota da Colab: o texto contém spoilers.

 

DDepois de uma temporada repleta de aventuras, o trio mais badalado da idade das trevas está de volta. Bean (Abbi Jacobson), Elfo (Nat Faxon) e Luci (Eric André) protagonizam suas próprias versões em uma clássica jornada pela idade média fantasiosa e repleta de magia. A segunda parte de (Des)encanto, série de Matt Groening para a Netflix, retorna desvendando alguns mistérios e arquiteta o dobro de confusão. Passada a áurea introdutória, é aberta ao público a possibilidade de mergulhar nesse universo com mais facilidade.

https://www.youtube.com/watch?v=lPsaSmoAhJc

O caótico final da primeira temporada trouxe novas performances para a produção. A Princesa Bean deixou a terra dos sonhos – que, por sinal, virou pedra – para se aventurar com sua mãe, a Rainha Dagmar. Enquanto isso, seu pai ficou largado à solidão em um reino condenado ao fracasso e, para completar, seu fiel amigo Elfo permanece morto em uma praia. Os personagens vão do céu ao inferno (literalmente) em uma tentativa de restabelecer toda essa situação.

(Des)encanto ficou famosa em território nacional pela dublagem brasileira estar completamente carregada de memes, desagradando uma boa parte dos telespectadores. Nessa segunda parte, isso continua presente, mas de uma forma mais sútil, com piadas bem elaboradas a fim de tirar boas risadas de quem assiste. E como o foco do início da temporada é o céu e o inferno, Deus não fica de fora desse humor ácido. E para aqueles que acreditam na famosa história da “terra plana”, a dublagem não esquece de vocês.

Princesa Bean e Rainha Dagmar

A abordagem visual é um ponto de destaque da série. Em constante desenvolvimento, possui traços que se assemelham à outras produções do criador, Matt Groening. Com uma mescla elaborada entre elementos 2D e 3D, estratégia que funciona perfeitamente aqui, a animação rende atrativas sequências que prendem o telespectador às cenas. Ainda que em cenário medieval, o uso de cores vivas em (Des)encanto também colaboram para capturar a atenção.

Sem perder a essência e o reconhecível humor de Groening, os episódios amadureceram – ainda 10 por temporada – e agora são compostos de tramas cômicas mas mais fechadas, sendo capazes de agradar muito mais o público. Desde os fãs de um bom humor descompromissado até aos apaixonados por fantasias que com certeza reconhecerão as referências presentes na série, (Des)encanto abre espaço para inúmeros gostos. Porém, essa amplitude pode prejudicar pela criação de arcos muito abertos que acabam deixando muitas pontas soltas – erro que se repete na primeira temporada consecutivamente.

Bean, Luci e Elfo

A segunda parte de veio para provar que a sucessora de Os Simpsons e Futurama tem tudo para se tornar uma grande animação adulta. Fadas, trolls e até mesmo sereias encantadoras têm seu momento na trama. Para quem é fã de produções do gênero e está sedento por boas risadas com episódios não tão longos, (Des)encanto é a pedida ideal.

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