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"Castlevania" chega na Netflix adaptando a franquia de jogos, em uma série animada inspirada pelo terceiro game – focado em Drácula.

“Castlevania” chega na Netflix adaptando a franquia de jogos, em uma série animada inspirada pelo terceiro game – focado em Drácula.


CCom mais de trinta títulos lançados em diversos consoles, Castlevania é um clássico dos videogames criado pela empresa japonesa Konami. Popular por seu conteúdo próximo ao terror, os jogos da franquia possuem em sua essência temáticas góticas que exploram o folclore em torno de figuras vampirescas, magia e caçadores.

Pôster da série “Castlevania”

Por conta do grande sucesso e o potencial dramático de suas narrativas, a Netflix lançou, no dia 7 de julho desse ano, a primeira temporada da série animada em quatro episódios. Sua produção possui nomes importantes como o diretor Adi Shankar, o quadrinista Warren Ellis, e os produtores de Hora da Aventura (2010-2018), Kevin Kolde e Fred Seibert.

A trama baseada no jogo Castlevania III: Dracula’s Curse explica em sua primeira temporada o porquê da ira de Drácula e como ele começou a destruir o leste europeu. Também, introduziu personagens importantes para a série, como o caçador de vampiros Trevor, a sacerdotisa Sylpha e o vampiro Alucard.

Apesar de uma história em fase inicial de desenvolvimento, a Netflix confirmou uma segunda temporada com oito episódios já para 2018. Outro ponto importante e que chamou a atenção dos fãs da saga é o design dos personagens e do cenário, inspirado em animes da década de 90. É possível encontrar nos traços referências famosas, como de Neon Genesis Evangelion (1995-1996), Cowboy Bebop (1998-1999), Bucky e Gundam (1979-1980).

 

O Potencial Inovador de um Clássico

Apesar de sua nova narrativa e a adaptação do jogo para uma série de animação, o primeiro confronto entre caçadores de vampiros e o próprio Drácula aconteceu no famoso Famicom Disk System em 1986. Baseado no romance O Drácula, de Bran Stoker, e outros elementos de filme de terror, como múmias, zombies e gárgulas que ganham vida, Akumajō Dracula chegou ao ocidente com o nome Vampire Killer. Em uma rota de avanço linear, o jogador deve explorar o castelo do grande vampiro e matá-lo no final. Apesar da simplicidade da história, o que chamava a atenção no jogo de Castlevania era a sua dificuldade. Diferente de outros títulos lançados na época, Vampire Killer desafiava os fãs de jogos para conseguir superar cada fase e seus obstáculos.

Captura de tela do jogo

O estouro de vendas do game motivou a Konami a lançar em 1987 o jogo para o NES (Nintendo Entertainment System), console da época com os cartuchos mais baratos, o que facilitou para que o jogo fosse adquirido com maior facilidade. Na mudança de um aparelho para o outro, Vampire Killer recebeu o nome de Castlevania e deu início a uma nova geração de games. De 1986 até 2017, a saga recebeu versões, continuações e spin off que vão de computadores, portáveis e videogames da nova geração, como o Playstation e Xbox.

O sucesso da saga ultrapassou as vendas e revolucionou a forma como os jogos de videogame passaram a ser criados, inaugurando um novo subgênero de ação e aventura. Ao lado de Metroid (jogo de ficção científica da Nintendo, criado em 1986), Castlevania inspirou um novo conceito de jogabilidade com um enorme mapa de jogo para ser explorado chamado Metroidvania. Nele, as passagens do game são trancadas e só podem ser abertas por itens ou magias específicas, o que cria uma maior integração entre a história e o design dos níveis. Além de também incentivar a exploração dos cenários 2D e se tornar bastante popular até os anos 2000.


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