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#BL100: Minha jornada no mundo do Boys’ Love

Após atingir meu centésimo BL assistido, resolvi compartilhar a lista completa indicando alguns dos meus favoritos.

Dois anos, oito meses e 26 dias. Esse foi o tempo que separa o primeiro episódio da minha primeira série Boys’ Love (BL, na sigla) e o último episódio do meu centésimo BL. Esta jornada, que começou no dia 5 de julho de 2020, já acumula 1.084 episódios e quase 27 dias de reprodução, divididos entre produções de seis países asiáticos.

É interessante pensar que tal jornada começou quase que por acaso, influência de uma indicação constante de um amigo que começou assistindo pequenas prévias no TikTok. E ainda que os primeiros meses não tenham sido marcados por um grande volume de maratonas, trazendo apenas pequenas sentadas esporádicas, o gênero logo tornou-se protagonista — me trazendo até aqui.

Imagem promocional de "Cherry Magic! Thirty Years of Virginity Can Make You a Wizard?!"

| Machida Keita (esq.) e Akaso Eiji estrelam o clássico japonês Cherry Magic! Thirty Years of Virginity Can Make You a Wizard?!

E por aqui eu me refiro à todo esse gerenciamento acompanhado a uma matéria de indicação dos meus Boys’ Love favoritos.

 # Leia outras críticas sobre produções Boys’ Love. 

Mas… O Que é BL?

Amor Entre Garotos (tradução literal de BL) são narrativas com romances gays como principal fio condutor. Geralmente associada à produções asiáticas, essa literatura surgiu primariamente no Japão, através dos mangás conhecidos como Yaoi — cujo público-alvo eram jovens mulheres héteros.

No entanto, na medida que o gênero foi se expandindo, o termo Yaoi passou a ser usado de uma forma mais “pejorativa”. Para evitar a relação com narrativas focadas no teor sexual e pornográfico, o público adotou o simplificado Y ou Boys’ Love para referir-se às histórias mais estruturadas.

| Yu Jin e Andy Wu em Meu Dente, Seu Amor

Desde então, com o início das adaptações seriadas e a influência da Hallyu* no mundo, a indústria BL tem se expandido de forma exponencial. As produções não só estão chegando a diferentes mercados globais, como alcançando popularidade entre o público e até atingindo o status de soft-power** em países como Taiwan e Tailândia.

*Hallyu é o neologismo que dá nome à Onda Coreana, referindo-se à crescente popularidade global e expansão do alcance e influência da cultura coreana no mundo.

**Soft-power, ou “Poder brando“, é uma expressão das Relações Internacionais. Este refere-se a habilidade de um governo/cultura em influenciar indiretamente o comportamento e opinião de terceiros através de um produto cultural e/ou ideológico.

 # Leia outras matérias sobre produções asiáticas, como doramas e k-pop. 

Uma Brevíssima recapitulação

Pensando agora em toda esta jornada, eu não sei exatamente em que momento a chave virou pra mim. Apesar do meu primeiro BL ter sido um dos mais polêmicos da Tailândia (cof Tharn e Type cof), meu interesse no gênero só foi crescendo cada vez mais. Afinal, é difícil dizer não para histórias de representatividade, não é?

Imagem promocional de "Tharn e Type"

| Os atores Gulf e Mew, respectivamente, em cena do clássico (e polêmico) Tharn e Type

O que torna as coisas mais interessantes é notar a crescente melhoria em um espaço temporal minúsculo. Na Tailândia, por exemplo, pode-se dizer que essa indústria seriada “nasceu” em 2016 com a famosa SOTUS. Mas é apenas em 2020, com a pandemia, que o mercado tem o seu grande boom.

Seja a partir de 2016 ou de 2020, existe uma diferença muito clara na qualidade de produção entre estes e os meses mais recentes. E poder acompanhar isso torna tudo ainda mais prazeroso. Sem contar toda a questão de expansão de estilos narrativos, diversidade de histórias e inserção de temas sociopolíticos.

E é por essas e outras que eu gostaria de deixar a marca dos 100 Boys’ Love registrada aqui através de uma lista com indicação de 15 produções para você assistir!

Imagem promocional de "Flores de Cerejeira Depois do Inverno"

| Kang Hui e Ok Jin Uk em cena de Flores de Cerejeira Depois do Inverno

Aproveito também para deixar o meu perfil no Instagram, @blemcena, onde eu posto meus frames favoritos de todos os BL que já assisti.

A Jornada dos 100 BL

Duas anotações importantes.

#1. Logo abaixo você vê a minha lista completa de Boys’ Love assistidos, em ordem de finalização e com a bandeira do respectivo país de produção. Ao todos, foram 44 séries tailandesas (🇹🇭), 34 sul-coreanas (🇰🇷), 1 chinesa (🇨🇳), 5 taiwanesas (🇹🇼), 1 filipina (🇵🇭) e 15 japonesas (🇯🇵).



#2. As indicações, presentes logo a seguir, estão em ordem de finalização. Sou completamente incapaz de decidir os favoritos em ordem de preferência…

A não ser que você seja O Indomável. Neste caso você com certeza fica em primeiro lugar entre todos os #BL100.

# O Indomável (🇨🇳)

Romance, xianxia* e longos cabelos sedosos. Esses foram os ingredientes perfeitos para criar o bromance** chinês perfeito. Em 50 episódios, O Indomável entrega o melhor que um seriado pode oferecer, em uma história cheia de reviravoltas inteligentes, narrativas bem construídas, personagens tridimensionais e atuações memoráveis.

Na trama, Wei Wuxian (Xiao Zhan) é um atraente jovem Cultivador de espírito livre e travesso, enquanto Lan Wangji (Wang Yibo) é um proeminente Cultivador* de aparência fria, beleza atemporal e defensor incorrigível da lei e ordem. Embora ambos sejam o oposto um do outro, representando tudo aquilo que eles detestam, uma misteriosa série de assassinatos que parecem incriminar o Jovem Mestre Wuxian acabam unindo-os.

Embora O Indomável sofra com a censura chinesa sob produtos audiovisuais**, impedindo que o drama BL mostre uma história explícita de romance gay, o seriado contorna o problema de forma sublime. O público não só é capaz de ler as entrelinhas de forma clara, como também acompanhar a evolução do relacionamento dos protagonistas e como ambos vão mudando ao longo dos capítulos.

Imagem promocional "O Indomável".

| Pôster de O Indomável, com Wang Yibo (dir.) e Xiao Zhan

E enquanto a gente se deleita com uma narrativa envolvente e divertida, cheia de cenários, fotografia e figurinos de tirar o fôlego, Xiao Zhan e Wang Yibo dão um show de atuação. Nesse quesito, acredito que o grande destaque fica com Yibo, já que seu personagem é uma pessoa de pouquíssimas palavras, personalidade fria e conservadora. Sua atuação demanda nuance e micro-expressões, que ele demonstra naturalidade.

O drama é tão envolvente e a história flui tão bem que 50 capítulos parecem virar 20. Então se você gosta de mistério, tem espírito aventureiro, ama ver tramas de fantasia e é fã de um romance no sigilo, O Indomável é para você.

Imagem promocional do BL "O Indomável".

| Cena de O Indomável

FRANQUIA DA CULTIVAÇÃO
O Indomável é a adaptação televisiva live-action da novel danmei*** O Fundador da Cultivação Demoníaca, da escritora Mo Xiang Tong Xiu. O livro de cinco volumes ainda conta com dois filmes spin-off da série, um mangá, um audio-book, dois animes e um vindouro jogo mobile

*Xianxia é um gênero de fantasia chinesa cujo termo traduz-se para “Heróis Imortais”. Essencialmente uma versão juvenil do Wuxia, popular gênero de fantasia chinesa que mistura a luta de espadas e técnicas kung-fu, o Xianxia narra história de guerreiros que alcançaram a imortalidade através da meditação e treinamento — conhecido como Cultivo.

**Bromance é um termo que une as palavras “irmão” e “romance”, em inglês. Embora não signifique literalmente “romance entre irmãos”, é um estilo narrativo que mostra uma relação íntima entre melhores amigos que faz insinuações de um romance. Em séries BLs, bromances são características mais comuns aos dramas chineses, resultado da censura governamental.

***Danmei é, essencialmente, o nome chinês dado para o Boys’ Love.

# Onde assistir? Disponível por assinatura na Netflix, gratuitamente no Viki (com legendas em português) ou fansubs.

# Falei de Você ao Pôr do Sol (🇹🇭)

Possivelmente o Boys’ Love mais artístico da Tailândia, Falei de Você ao Pôr do Sol é uma produção formidável e de grande apelo aos olhos, mente e emoções.

Teh (Billkin Putthipong) e Oh-aew (PP Krit) são amigos de infância que acabam se distanciando e virando rivais por motivos imaturos. Anos depois, quando estão dividindo a mesma sala em preparação para a faculdade, os dois acabam se reaproximando, reacendendo sentimentos do passado não resolvidos.

Em cima desta trama, Falei de Você ao Pôr do Sol, que já foi uma breve pauta em uma postagem do nosso Instagram, se sustenta por diversos meios. A direção afiada e intimista, o roteiro realista, a atuação cheia de química, a cinematografia repleta de lugares paradisíacos e a coloração expressiva são os principais destaques.

Como é possível passar horas falando e escrevendo sobre este BL, que é acompanhado por um curta-metragem chamado Último Alvorecer em Phuket e a segunda temporada subintitulada Eu Te Prometi a Lua, quero focar na força de alguns pontos citados anteriormente.

Imagem promocional "Falei de Você ao Pôr do Sol".

| PP Krit e Billkin, respectivamente, em cena de Último Alvorecer em Phuket

Possivelmente graças à amizade de longa data, BillkinPP trazem uma química hipnotizante, fazendo com que o público facilmente se envolva e criem um vínculo emocional com seus personagens. E por se tratar de uma história de amadurecimento (o famoso “coming of age“), acompanhamos Teh e Oh-aew crescerem e entenderem que suas ações possuem consequências, que seus sentimentos são válidos e que a vida adulta é cheia de barreiras.

Falei de Você ao Pôr do Sol acompanha situações comuns à vida de uma jovem pessoa LGBTQIAP+. Os exemplos são diversos, como o momento de entender o sentimento romântico por alguém do mesmo sexo (palmas para o Billkin em demonstrar o desespero da possível rejeição familiar ao externalizar sua orientação sexual), a descoberta do primeiro toque (essa é uma das cenas mais bem dirigidas e de tirar o fôlego já feitas em um Boys’ Love), a confusão pela rejeição motivada por medo e homofobia interna (PP, você merece todos os prêmios pela cena do sutiã), o início da vida adulta em uma cidade grande e até os desafios que um relacionamento pode passar.

Imagem promocional do BL "Falei de Você ao Pôr do Sol".

| Cena de Falei de Você ao Pôr do Sol

Falei de Você ao Pôr do Sol faz o melhor proveito de seu aspecto indie para enriquecer o gênero BL e levar ao público uma história altamente relacionável.

# Onde assistir? Com exceção do curta-metragem, ambas as temporadas estão disponíveis gratuitamente no Viki (com legendas em português). Disponível completo em fansubs.

# BAD BUDDY (🇹🇭)

Foi preciso muita carne de porco até a Tailândia conseguir chegar em um projeto como Bad Buddy. Um marco na indústria, o romance de inimigos-à-amantes de Pat (Ohm Pawat) e Pran (Nanon Korapat) trouxe consigo uma narrativa inovadora para o gênero BL.

Vizinhos de janela, Pat e Pran são inimigos de berço, brigando por tudo e sempre duelando para decidir quem é o melhor. Quando atingem a maioridade e passam a cursar a universidade, os dois decidem hastear a bandeira branca em segredo. Mas eles nem imaginam que, ao tentar entender porque suas famílias se odeiam, eles vão ficar cada vez mais íntimos.

 # Leia a matéria com a nossa crítica completa de Bad Buddy. 

Bad Buddy é capaz de ignorar todas as problemáticas que as produções tailandesas vinham abordando até então, como relacionamentos tóxicos, romances possessivos, romantização de estupro, perpetuação de esteriótipos e uma visão “hétero-centralizada”. Assim, o Boys’ Love da GMMTV, dirigida por Aof Noppharnach, fomentou conversas com tópicos relevantes e trouxe para o público um novo ponto de perspectiva para o romance entre pessoas do mesmo sexo — tirando o foco do polêmico “esposinha” — através de uma história que muito lembra as clássicas comédias românticas.

Em tela, OhmNanon trazem química e conforto para seus personagens. E sob a direção de Aof, o casal emociona em momentos chaves com uma carga dramática dosada (como a belíssima conversa no telhado no final do quinto episódio) e divertem em situações cômicas bem posicionadas. Não tem como errar com Bad Buddy.

Imagem promocional do BL "Bad Buddy".

| Ohm e Nanon, respectivamente, em cena de Bad Buddy

ENTENDENDO OS SHIPS
No mercado tailandês, os “ships” (o ato de unir em casais pessoas e personagens) são tratados como títulos oficiais para os atores protagonistas. Estes, por sua vez, formam uma espécie de império/marca em torno da união profissional e, na grande maioria das vezes, costumam retornar como casal em outras produções.

Alguns dos ships mais famosos são: MaxTul (Max Nattapol e Tul Pakorn estrelaram dois BL juntos), EarthMix (Earth Pirapat e Mix Sahaphap já estrelaram três lado a lado), OffGun (Off Jumpol e Gun Atthaphan protagonizaram dois, com um terceiro a ser lançado este ano), BrightWin (Bright Vachirawit e Win Metawin estrelaram uma série e um filme da mesma franquia, que virou uma das maiores febres entre os BLs tailandeses), BillkinPP (Billkin Putthipong e PP Krit estiveram juntos em um) e MileApo (Mile Phakphum e Apo Nattawin foram os protagonistas de um e retornarão em um filme a ser lançado neste ano).

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube da GMMTV (com legendas em português) ou fansubs. Uma continuação de dois episódios será exibida nos dias 31/05 e 01/06 como parte da segunda temporada do BL antológico Our Skyy.

# Erro Semântico (🇰🇷)

A indústria de Boys’ Love da Coreia agora se divide entre antes de Erro Semântico e depois de Erro Semântico. O drama estrelado por Park Seoham (ex-membro do grupo de k-pop KNK) e Park Jaechan (do DKZ) fez história no território sul-coreano (e fora dele). A produção resultou não só em um aumento no anúncio de séries BL no país, como também no interesse das empresas em mandarem seus ídolos-atores para os testes de elenco — uma vez que, como citado na minha crítica, o seriado catapultou a popularidade de ambos os protagonistas e seus grupos.

 # Leia a matéria com a nossa crítica completa de Erro Semântico. 

Na trama de inimigos-a-amantes, Sangwoo (Jaechan) é um universitário de ciências da computação certinho, rígido e racional. Mas sua vida é perturbada quando o popular veterano Jaeyoung (Seoham) invade sua vida após o jovem estudante não perceber que pediu ajuda para a pessoa cuja carreira universitária ele quase destruiu.

Diferente de seus antecessores, Erro Semântico conta com oito episódios de meia hora cada, quase triplicando a duração costumeira dos Boys’ Love do país até então. E graças à química entre seus protagonistas e a história simples porém divertida, o drama rapidamente conquistou o coração do público. Não vou me estender muito porque já escrevi uma matéria específica sobre.

Imagem promocional "Erro Semântico".

| Na cena de Erro Semântico, O personagem de Seoham (esq.) e o de Jaechan

Mesmo não sendo uma trama complexa, a forma como as coisas são executadas faz com que Erro Semântico pareça uma produção inédita. É ver para crer.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no Viki (com legendas em português) ou fansubs. Uma versão filme com cenas extras também está disponível gratuitamente no Viki.

Not Me (🇹🇭)

Inaugurando a cota de histórias políticas, Not Me é um excelente exemplo de que é possível entregar entretenimento com militância em um BL.

Na trama à la A Usurpadora, White (Gun Atthaphan) assume a vida de seu distante irmão gêmeo após o mesmo entrar em coma, vítima de uma emboscada. Assumindo a identidade de Black, White se infiltra em uma gangue de justiceiros, encontrando em Sean (Off Jumpol) o seu principal palpite de suspeito do ato.

Com direção e roteiro de Nuchy Anucha, uma diretora trans de filmes independentes, Not Me faz duras críticas ao atual sistema sócio-político da Tailândia, trazendo narrativas sobre abuso de poder, corrupção policial, negligenciamento de pessoas com deficiência, marginalização de pessoas LGBTQIAP+ (especialmente as Trans) e alta desigualdade socioeconômica do país.

O Boys’ Love também é um grande salto na atuação de OffGun. O destaque é Gun com sua carga dramática e nuances corporais e faciais, afim de mostrar ao público quem ele está interpretando naquele momento: White, Black ou até mesmo Black fingindo ser o White e vice-versa.

Imagem promocional do BL "Not Me".

| Off e Gun, em cena de Not Me

Na somatória, ambos mostram-se mais maduros em uma história que exige um peso emocional bem maior em relação às produções anteriores do casal. E com a direção de Nuchy, Not Me entrega muitos momentos emocionantes e reviravoltas marcadas por ação e romance.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube da GMMTV (legendas em português) ou fansubs.

KinnPorsche (🇹🇭)

Certa vez um grande filósofo anônimo profanou: “Tô cansado de ver gays sofrendo, quero ver histórias de gays trambiqueiras, empinando moto e dando tiro pro alto”. E então fez-se luz e a Tailândia lançou a braba.

Ao ser perseguido pelos inimigos de sua família, Kinn (Mile Phakphum) recebe a proteção de um jovem bartender chamado Porsche (Apo Nattawin). Impressionado por suas habilidades de combate, Kinn oferece a Porsche um emprego como seu guarda-costas. Apesar de recusar o emprego em um primeiro momento, o bartender aceita o posto, sem imaginar a complexidade da realidade em que está entrando e que eventualmente estará em um relacionamento com uma poderosa figura da máfia tailandesa.

Assim como Bad Buddy, KinnPorsche é um ponto de revolução na indústrias dos BL. Não só a trama do seriado é mais madura, mas a produção de Khom Kongkiat e Pepzi Banchorn também é mais arrojada artisticamente.

Coloração, fotografia, trilha sonora, locações, figurino e sonoplastia ganham um tremendo upgrade, alinhados a atuações fortes e dedicadas.

MileApo são a grande revelação do drama, justificando seus protagonismos em papéis que exigem a demonstração de um personagem racional que carrega o peso do nome de sua família (Mile) e um outro mais emotivo que precisou ser adulto antes do tempo e ainda anseia em viver sua juventude (Apo).

Imagem promocional do BL "KinnPorsche".

| O guarda-costas Porsche, à esquerda, e o mafioso Kinn

Paralelo a isso, os coadjuvantes não ficam tão atrás. Destaques para o antagonismo de Bible Wichapas e o toque cômico de Tong Thanayut. E uma nota para Jeff Satur, que apesar de não ter um papel de grande destaque, é responsável por algumas das melhores músicas originais do seriado.

Só que fica o aviso: KinnPorsche não é um poço de narrativas saudáveis e personagens desconstruídos. Há tramas e resoluções problemáticas, sem contar os gatilhos que o BL traz — pontos que a produção sempre teve a consciência de avisar antecipadamente e garantir ao público o acesso a informações de ajuda. Mas talvez, apesar de tudo, é uma jornada que vale a pena. O resultado da somatória é totalmente pessoal.

Imagem promocional "KinnPorsche".

| Mile (dir.) e Apo em cena de KinnPorsche

SUCESSO ESTRATOSFÉRICO
Adaptado de uma web novel de mesmo nome, KinnPorsche atingiu grandes proporções. A série foi capaz de servir como recuperação financeira para a produtora e catapultou alguns de seus nomes à fama — em especial MileApo, como modelos/embaixadores de grifes de luxo, e Jeff Satur, como cantor. Ainda, o BL levou o elenco a uma turnê asiática esgotada, misturando o formato de fanmeeting e shows autorais — que, de forma direta ou indireta, foi logo popularizado entre outras produções dos Boys’ Love tailandeses.

# Onde assistir? Disponível por assinatura no site da iQIYI (legendas em inglês) ou fansubs.

More Than Words (🇯🇵)

Dilacerante. Não existe palavra melhor para explicar More Than Words do que dilacerante.

Um retrato verossímil da realidade, o Boys’ Love japonês se desenvolve a partir da relação entre dois melhores amigos por acidente: a resoluta Mieko (Fujino Ryoko) e o retraído Makio (Aoki Yuzu). Trabalhando no mesmo emprego de meio-período, eles conhecem o universitário Eiji (Nakagawa Daisuke), que logo se une à dupla. Eiji rapidamente se apaixona por Makio, que decide dar uma oportunidade ao relacionamento apesar de ainda não entender completamente seus sentimentos.

Um tanto visceral, este coming of age é contado de forma rica e intimista. E ainda que More Than Words possa parecer um BL meio “pré-histórico” pro ocidente, é fácil entender como ele é atual para a sociedade japonesa.

Imagem promocional do BL "More Than Words".

| Aoki Yuzu e Nakagawa Daisuke, respectivamente, em cena de More Than Words

Preciso confessar, no entanto, que é muito difícil — quase impossível — explicar o motivo pelo qual a série é dilacerante sem entrar em spoilers. E até mesmo para evitar comprometer a experiência, deixo o mistério no ar.

O importante é: a produção original do Prime Video Japão é uma dessas narrativas que permeiam em sua mente por dias a fio. Os motivos são muitos, seja pela forma tenra como acontece o primeiro beijo dos protagonistas, o romance poético de como se desenvolve o relacionamento entre Makio e Eiji ou a triste história de Mieko. Ou até mesmo a forma como as coisas entram em ruína a partir DAQUELA angustiante, desconfortável e impactante cena no hotel ou a tristeza profunda dos minutos finais do último episódio. E todos esses pequenos e grandes momentos são atrelados pela bela fotografia, a atmosfera melancolicamente aconchegante e o fio narrativo linear.

Imagem promocional do BL "More Than Words".

| cena de More Than Words

More Than Words é, ao final de tudo, quase uma Tragédia — o gênero literário, não o substantivo.

# Onde assistir? Disponível em fansubs.

Meu Belo Homem (🇯🇵)

Vamos combinar: uma história saudável com personagens desconstruídos tem o seu valor, certo? Mas uma narrativa bem escrita com personagens problemáticos aprendendo sobre seus defeitos e crescendo é muito mais interessante e valoroso. E Meu Belo Homem é o segundo caso.

Hira (Hagiwara Riku) é um estudante de 17 anos completamente desprovido de auto-estima. Tímido e apaixonado por fotografia, ele tenta ao máximo viver a vida de forma invisível enquanto assiste o mundo pelas lentes de sua câmera.

Quando Kiyoi (Yagi Yusei, do grupo de j-pop FANTASTICS) é transferido para sua sala, Hira vê seu mundo desestabilizar ao constantemente querer gravitar em torno do novo estudante, dono de uma beleza avassaladora e uma personalidade descolada que o torna popular. Hira então passa a se oferecer como um vassalo do rapaz, adorando-o como uma espécie de deus.

É engraçado que, escrevendo a sinopse do BL, é fácil entender o rumo óbvio da trama, além de todas as problemáticas que a série abordará. Mas antes de jogar um livro pela capa, vai por mim: vale a pena.

O que faz Meu Belo Homem magnético é um roteiro e atuações que não só tornam possível ver como tanto a personalidade de Hira quanto a de Kiyoi são o fruto de uma negligência emocional, bem como ambos anseiam por validação e amor.

Imagem promocional "Meu Belo Homem".

| Hagiwara Riku e Yagi Yusei, respectivamente, no pôster do filme de Meu Belo Homem

No caso do garoto popular, por exemplo, em um determinado ponto do BL ele fala como cresceu assistindo histórias de romance na TV, que o fizeram idealizar um relacionamento em que ele se tornaria o protagonista — já que, em casa, seus pais não parecem muito interessados nele. Isso o leva a ser uma pessoa solitária, emocionalmente fechada e que acredita que seus relacionamentos serão superficiais pautados apenas por sua beleza.

Quando Hira oferece adoração incondicional, mesmo que beirando o doentio, Kiyoi não vê problema em aceitar. Afinal, secretamente, ele sempre sonhou em ser amado. Mas a evolução do belo rapaz é perceptível através de falas e (re)ações, que o torna mais expressivo e emocionalmente aberto.

Imagem promocional do BL "Meu Belo Homem".

| Cena de Meu Belo Homem

Outro ponto focal do BL é como a personalidade auto-depreciativa e passiva de Hira acaba colocando-o em situações trágicas, que até mesmo magoam os sentimentos de seu pretendente — como no último episódio da primeira temporada e os momentos finais do penúltimo da segunda.

Ao mesmo tempo, a presença de Kiyoi se torna uma força motriz para a auto-estima de Hira. Ele então é encorajado a se amar, colocar-se no mesmo patamar de Kiyoi, ter orgulho de seu belíssimo trabalho como fotógrafo e almejar por mais.

Imagem promocional do BL "Meu Belo Homem".

| Cena de Meu Belo Homem

Meu Belo Homem é agraciado por uma aconchegante fotografia, que dá espaço para certos momentos poéticos. Um exemplo é a relação entre o romance do casal e as estações do ano, onde o verão ensolarado carrega um relacionamento promissor cheio de paixão e felicidade, o outono antecipa os problemas que virão com o inverno e a primavera traz a possibilidade de uma nova oportunidade.

Dessa forma, é fácil dizer que Meu Belo Homem é, muito possivelmente, meu BL japonês favorito. E que Yagi Yusei é realmente dono de uma beleza gravitacional.

# Onde assistir? Ambas as temporadas estão disponíveis gratuitamente no Viki (legendas em português) ou fansubs. O filme, que dá continuidade à série, estreou nos cinemas do Japão em abril e não possui data ou distribuição confirmada no Brasil.

My School President (🇹🇭)

Não se vive apenas de séries carregadas de discursos sociopolíticos, não é? Uma hora o peso da realidade pesa e você precisa desligar. É quando você decide assistir uma série que vai te garantir momentos de risadas, relaxamento e cenas apaixonantes. E My School President é a melhor indicação possível.

Após uma briga de seus veteranos, Gun (Fourth Nattawat) precisa impedir que Tinn (Gemini Norawit), o presidente escolar, dê seguimento ao desejo da diretora em acabar com o clube de música. Liderando a banda escolar Chinzhilla, o jovem rapaz precisará vencer todos as competições musicais escolares para tentar mudar a ideia do presidente. Mas ele não imagina que Tinn já tem a sua própria agenda pessoal desde que assumiu o cargo.

My School President excede graças a uma mistura de nostalgia e uma inteligente execução do simples. O BL escolar é quase uma homenagem para os clássicos da comédia romântica (romcom), resgatando a leveza dessas narrativas.

A produção, que assina outros projetos como 1000 Stars, Bad Buddy, KinnPorsche e 2gether, demonstra aptidão em fazer uma história simples se tornar um dos melhores BLs do ano. E há uma porção de fatores que tornam isso possível.

Imagem promocional "My School President".

| Fourth e Gemini, respectivamente, em cena de My School President

GeminiFourth, apesar de estarem debutando, são o grande trunfo do drama. Ambos trazem química, carga dramática, timing cômico e aptidão musical para My School President. E, possivelmente por estarem colados na idade de seus personagens, fazem de TinnGun um casal de protagonista crível e sólido.

Gemini é certeiro com o desespero de Tinn em suceder em sua agenda, sendo responsável pela grande maioria das cenas humorísticas. Já Fourth é, de certa forma, mais centrado: Gun parece carregar mais peso nas costas, fruto de sua realidade. Assim, enquanto o presidente escolar fica por conta do lado mais engraçado da narrativa, o vocalista da Chinzhilla é responsável pelo lado musical.

Imagem promocional do BL "My School President".

| os membros da banda Chinzhilla, em cena de my school president

My School President resgata alguns dos maiores sucessos da música tailandesa através de uma nova roupagem, aproximando-a do público e imprimindo uma identidade própria. Não é pra menos que, na primeira execução, é normal imaginar que todas as faixas são originais quando, na verdade, a maioria são regravações.

Pessoalmente, os destaques musicais do BL ficam em dois momentos. O primeiro é Just Being Friendly, originalmente do trio Tilly Birds, que serve de panos de fundo para um dos pontos mais altos do seriado. Já o segundo, Hook, é uma original cuja letra pega os títulos das músicas mais românticas da Tailândia e cria uma nova canção de amor.

Não suficiente, a romcom é construída em cima de uma narrativa simples, porém eficaz. Os roteiristas Pratchaya Thavornthummarut e Bee Pongsate e o diretor Au Kornprom sabem conduzir o fio narrativo, fazendo o público ficar vidrado do início o fim — quase como um thriller de romance.

E com essa sensação latente de clássicos, My School President não poderia esquecer o próprio gênero e aproveitar para resgatar um aspecto comum de BLs “antigos”: a demora do primeiro beijo. Contudo, o BL não poderia apenas reproduzir este detalhe sem imprimir sua própria identidade e incorporá-lo de forma inteligente em sua condução. Assim, ainda que seja torturador esperar o tal beijo por motivos óbvios, é satisfatoriamente divertido assistir todo o drama para fazer ele acontecer.

Imagem promocional do BL "My School President".

| Cena de My School President

No final, My School President é, sem sombra de dúvida, um dos maiores destaques dos últimos anos. E não só isso, mas GeminiFourth também representam um dos maiores achados da GMMTV. Bem treinados, eles tem tudo para serem os reis da nova geração de atores.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube da GMMTV (legendas em português) ou fansubs. Uma continuação de dois episódios será exibida nos dias 17 e 18 de maio como parte da segunda temporada do BL antológico Our Skyy.

Valem Uma Nota

A Tale of a Thousand Stars (🇹🇭)

Após sofrer um acidente e precisar de um transplante de coração, Tian (Mix Sahaphap) decide mudar sua vida. Ele então adota as promessas feitas por sua doadora, assumindo o posto de professor voluntário em uma pequena comunidade interiorana. Encontrando uma vida mais difícil do que jamais viveu, o jovem professor ainda precisa lidar com Phupha (Earth Pirapat), um rabugento guarda florestal pouco amigável.

Imagem promocional "A Tale of a Thousand Stars".

| Earth (esq.) e Mix em cena de A Tale of a Thousand Stars

Por que você deveria assistir? A química entre EarthMix é inegável, o que justifica eles serem praticamente realeza entre o Boys’ Love tailandês. 1000 Stars é a prova que ambos são talentosos, em uma história envolvente, bem construída e atemporal. E com uma pitadinha de misticismo, o BL é uma belíssima história de amor entre duas pessoas destinadas. Aproveito pra fazer uma dobradinha e indicar o outro projeto deles: Moonlight Chicken, disponível no Youtube.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube da GMMTV (legendas em português) ou fansubs. Uma continuação de dois episódios será exibida nos dias 7 e 8 de junho como parte da segunda temporada do BL antológico Our Skyy.

Blueming (🇰🇷)

Cha Siwon (Kang Eun Bin) está determinado a ser o garoto popular de seu primeiro ano na faculdade. Mas o seu plano falha com a presença de Hyeong Daun (Jo Hyuk Joon), um garoto de beleza ideal, rico e estudante nota 10. Com a confiança abalada, Siwon passa a detestar Daun, que por sua vez está constantemente tentando firmar uma amizade com o jovem rapaz.

Imagem promocional do BL "Blueming".

| EunBin e HyukJoon, respectivamente, em cena de Blueming

Por que você deveria assistir? Da mesma diretora de dois clássicos do BL sul-coreano (Onde Seus Olhos se Prolongam e Para Minha Estrela), Blueming é um belíssimo romance coming of age. E atrelada a uma cinematografia maravilhosa e atuações envolventes, Hwang Da Seul entrega ao público mais uma grande narrativa para se unir ao seu poderoso catálogo.

# Onde assistir? Disponível por assinatura no iQIYI (legenda em inglês) ou em fansubs. Uma segunda temporada foi anunciada, ainda sem data de exibição.

Cupcake à Moda Antiga (🇯🇵)

Com quase 40 anos, Nozue (Takeda Kouhei) vive uma vida rotineira e tediosa, acreditando que sua idade o impede de mudar. Quando o jovem de 29 anos Togawa (Kimura Tatsunari) o convida para lanchar em uma confeitaria cheia de garotas, a vida de Nozue parece ganhar um novo sopro.

| Kimura Tatsunari (esq.) e Takeda Kouhei em cena de Cupcake à Moda Antiga

Por que você deveria assistir? Cinco episódios são o suficiente para construir a narrativa deste BL e entregar cenas emocionais e artísticas — em especial os momentos finais do quarto e quinto episódio. Kimura rouba a cena e traz muitas texturas para seu personagem, justificando o motivo pelo qual Togawa é o respiro que Nozue precisava.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no Viki (legendas em português) ou em fansubs.

Amor no Ar (🇹🇭)

Rain (Noeul Nuttarat) e Sky (Peat Wasuthorn) são dois calouros melhores amigos que, por acidente, conhecem Payu (Boss Chaikamon) e Prapai (Fort Thitipong), dois jovens populares da faculdade. Com seus próprios problemas pessoais, o romance entre os dois casais se desenrola de forma diferente: enquanto Rain precisa ganhar uma aposta e fazer Payu se apaixonar por ele, Prapai precisa ganhar a confiança de Sky, que viveu um grande trauma no passado.

Imagem promocional "Amor no Ar".

| Da esquerda pra direita: Boss, Noeul, Peat e Fort, em imagem promocional de Amor no Ar

Por que você deveria assistir? Com uma temporada dividida em duas partes (a primeira para PayuRain e a segunda para PrapaiSky), Amor no Ar é uma comédia romântica com muitos pontos altos. Particularmente, prefiro a primeira parte por simples motivos: Noeul é um gênio da comédia e sabe interpretar seu personagem muito bem, fazendo de Rain uma das pessoas mais divertidamente burrinhas do mundinho BL.

Payu é muito perspicaz e sabe tirar bons proveitos da incompetência do calouro em ler as entrelinhas. E não podemos deixar de falar da química de lamber os dedos entre BossNoeul, fazendo os dois encaixarem perfeitamente bem e presenteando ao público muitas cenas sensuais e intimistas.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no Viki (legendas em português) ou em fansubs.

Eterno Passado (🇯🇵)

Por uma obra do destino, o popular Yamada Koichi (Komiya Rio) e o reservado Oumi Mitsuru (Inoue Sora) formam uma grande amizade apesar de estarem em status opostos da pirâmide escolar. Quando a vida parece perfeita, Mitsuru assiste Koichi ser atropelado por uma caminhão e sobreviver ao acidente. Mas apesar do milagre, nem tudo parece ser o que é.

Imagem promocional do BL "Eterno Passado".

| Inoue Sora e Komiya Rio, respectivamente, em cena de Eterno Passado

Por que você deveria assistir? Japoneses adoram uma boa narrativa sobre vidas ordinárias. E com Eterno Passado não é muito diferente, já que a história de Koichi e Mitsuru é baseada apenas no dia-a-dia do casal e como eles estão contornando e tentando entender o tal milagre. Apesar de majoritariamente triste, o BL é bonito e emocionante — até mesmo colocando a gente pra pensar algumas coisas sobre a vida. Inclusive gostaria de fazer uma segunda dobradinha e indicar O Fim do Mundo Com Você, disponível no Viki, que tem uma vibe parecida.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no Viki (legendas em português) ou em fansubs.

Choco Milk Shake (🇰🇷)

Jung Woo (Go Ho Jung) carrega uma cicatriz não-curada do passado. Certa noite, enquanto volta para casa, o jovem bartender se depara com dois estranhos que alegam serem a forma humana de seus animais domésticos de quando era criança. Apesar de não acreditar mas curioso, Jung Woo resolve abrigar Choco (Lee Jae Bin) e Milk (Kim Seong Hyuk), supostamente seu cachorro e gato.

Imagem promocional do BL "Choco Milk Shake".

| Da esquerda pra direita: Lee Jae Bin, Go Ho Jung e Kim Seong Hyuk, em cena de Choco Milk Shake

Por que você deveria assistir? Talvez Choco Milk Shake seja um dos doramas mais fofos já feitos. O BL da produtora independente sul-coreana STRONGBERRY entrega ao público uma história concisa e envolvente, que vai de 0 a 80 e entrega muita emoção.

O que mais marca no drama é a seleção de atores: Jaebin realmente parece um Golden Retriever com suas grandes expressões faciais e corpulência, assim como Seonghyuk se assemelha muito a um gato graças a sua aparência mais esbelta e marcante. Ambos, inclusive, fazem um trabalho genial na incorporação dos trejeitos e características dos animais nas respectivas personalidades de seus personagens, como a carência sufocante do cachorro e a desconfiança constante do gato. É diversão garantida!

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no canal oficial do Youtube da STRONGBERRY, com legendas em português.

O Novo Funcionário (🇰🇷)

Dos mesmos criadores de Erro Semântico, O Novo Funcionário acompanha Woo Seunghyun (Moon Ji Yong), um homem virgem com seus 20 e tantos anos. De aparência inocente e uma personalidade de cachorro perdido, o rapaz começa a estagiar na empresa dos seus sonhos, onde se depara com o viril e distante Kim Jong Chan (Kwon Hyuk), seu supervisor, que parece estar longe de querer qualquer tipo de proximidade com o novo interno.

Imagem promocional "O Novo Funcionário".

| Kwon Hyuk (esq.) e Moon Ji Yong em cena de O Novo Funcionário

Por que você deveria assistir? O legado de JaeWoo segue forte uma vez que O Novo Funcionário continua fazendo bom uso do simples para entregar um BL marcante. Embora este drama não ofereça nada de inovador no quesito trama, a força da química entre Jiyong e Hyuk unida à uma história fofa fazem de Funcionário um Boys’ Love bem gostosinho de assistir.

# Onde assistir? Disponível gratuitamente no Viki, com legendas em português, ou em fansubs.

BL: O Fim?

A jornada dos #BL100 foi longa e trabalhosa, mas muito satisfatória — assim como toda essa aventura escrevendo sobre alguns dos meus favoritos. Inclusive já estou animado para o marco do #BL200

E não custa lembrar, né? Se você já assistiu algum desses BLs, planeja ver ou já foi dar uma conferida depois da minha indicação, fique livre para comentar comigo!

No mais, isso é tudo pessoal. Espero de verdade que vocês tenham curtido. ✨

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