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Incentivo x Desafio – Uma lição de Moana

Após acompanhar a incrível jornada de Moana, a princesa de Motunui, para salvar seu lar, uma reflexão me veio à mente. Como podem duas palavras impactar de forma igualmente forte, mas em sentidos tão opostos, aqueles dotados de sonhos. Sujeito e predicado. “Eu duvido”.

Algumas pessoas sentem-se incentivadas pelo desafio imposto pelos outros, principalmente quando estes são próximos. Quanto maior o valor dado ao desafiador, maior a necessidade de provar o seu próprio. O desafio lhes fornece a vontade que faltava para conquistar o que se quer.

Mas, para outras pessoas o incentivo impacta apenas pelo apoio. Pelo suporte amoroso da junção de palavras: “você consegue“. Afinal, quando elas são questionadas, a duvida do outro só se torna mais uma das tantas que massacram sua mente dia e noite. Pessoas que sonham muito alto costumam ser maioria nesse grupo. Afinal, é tão inalcançável  não é mesmo?

 

“And it seems like it’s calling out to me

So come find me

And let me know

What’s beyond that line

Will I cross that line?”

* “E parece que algo me chama, então venha me encontrar e me deixe saber o que está além do horizonte, será que eu vou cruzar?

Moana pertencia ao segundo grupo. Queria salvar sua ilha, mas não sabia como. Sentia em seus ossos a necessidade de conquistar seus anseios mais profundos, mas o medo fixava seus pés na ilha em que nasceu. Devia ao seu coração persistir, mas aos seus pais devia acima de tudo a obediência. Eles também duvidavam. Quando se ama muito, teme-se pela frustração do outro. Não acredito ser justo fazer julgamentos severos, mas privar Moana de seus sonhos só piorou a situação. Eles a queriam segura, onde conheciam cada centímetro do chão em que ela poderia pisar. Mas se a preocupação superasse o sonho não haveria história, não é mesmo?

 

“I wish I could be the perfect daughter

But I come back to the water

No matter how hard I try”

* “Eu queria ser a filha perfeita, mas eu sempre volto para a água, não importa o quanto eu tente

Tudo se desenrola graças a sua vovó Tala, uma das apoiadoras. Daquele seleto grupo que sonha junto e compartilha a viagem imaginada. Pela idade mais avançada talvez, sabia que decepções são inevitáveis e que cada queda tornaria Moana mais forte. Desde cedo observou a neta e reconheceu seu destino antes mesmo que ele a chamasse. Tala sentiria sua falta tanto quanto seus pais, mas o brilho da realização é algo que poucos se alegram ao ver, apesar da dor. Com cada palavra de incentivo, ela clareou o céu de Moana e, descortinou o horizonte de oportunidades que estavam antes escondidas pelo medo. Assim, nossa heroína realizou seu sonho e cumpriu sua missão com seu povo.

 

“I’ll be satisfied if I play along

But the voice inside sings a different song

What is wrong with me?”

* “Eu estarei satisfeita se eu eu jogar o jogo, mas a voz dentro de mim canta por uma música diferente; o que está errado comigo?

Antes de ela o fazer ninguém acreditava que seu papel de princesa seria mais bem exercido longe do que perto. E também, seu papel de filha. Sentir a insegurança de ser diferente e a pressão de ser o que os outros desejam, eram suas principais barreiras. A negatividade dos que temem se unir no fracasso é intensa, mas ao vencê-la, Moana conquistou não só o seu sonho, mas também a benção da esperança que recaiu sobre seu povo. Acreditar não é garantia de sucesso, mas é parte essencial para atingi-lo.

Moana não é real, mas existem várias iguais a ela por ai. Moana é mais uma representante da força feminina com a delicadeza e sensibilidade dos filmes da Disney.  Não importa o tipo de sonhadora que você é, o importante é torná-los realidade. Afinal, se nos desafiamos ao sonhar, porque não sermos nosso próprio incentivo?


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