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Seguindo a essência da franquia, "Pânico" (2022) continua renovando o gênero do terror com metalinguagem e autenticidade.

Seguindo a essência da franquia, “Pânico” (2022) continua renovando o gênero do terror com metalinguagem e autenticidade.


UUma jovem indefesa está sozinha em casa. Ela recebe uma ameaça pelo telefone, é atacada e morta por um psicopata. Isso ou qualquer coisa parecida, é uma das fórmulas mais utilizadas nos filmes slashers americanos. E existe algo melhor para a cena de um filme de terror do que um clichê já mastigado para o cineasta? Afinal, os clichês existem por um motivo! E convenhamos… um clichê, quando muito bem executado, desperta o interesse de todos nós.

Quem não adora uma boa cena do mocinho correndo atrás de sua amada no aeroporto? E mesmo que triste, parece que sempre nos pegamos assistindo um filme em que o cachorro da família morre no final. E porque os produtores dos grandes blockbusters insistem em usar as mesmas fórmulas em seus roteiros, nos fazendo ter a sensação de que já vimos o mesmo filme um milhão de vezes? Porque sentimos a sensação de conforto!

Lembramos dos filmes que geralmente assistimos com nossos pais e mães, com os personagens que já somos familiarizados, e assim os estúdios de Hollywood bombardeiam os cinemas com filmes cheios de clichês. Apesar de batidos, de alguma maneira ainda nos cativam e nos fazem pagar os altíssimos preços dos ingressos.

Mas, em 1995, o que é, para mim, a maior dupla do cinema estava pronta para reinventar o clichê. Desenvolvido como Todo Mundo em Pânico pelo desconhecido roteirista Kevin Williamson, o script de Pânico já começaria com o próprio clichê descrito no início deste texto: a jovem Casey Becker não escapa da fórmula.

Uma das atrizes mais renomadas da época, Drew Barrymore, eternizou a cena em que uma estudante do colegial recebe um telefonema e é perseguida por um serial killer com uma máscara de fantasma, o incomparável Ghostface. Daí pra frente, o resto é história! Porém, estava nas mãos de uma das mentes mais brilhantes do terror, do veterano Wes Craven, responsável pela criação da franquia A Hora do Pesadelo (1984), em fazer algo que o público ainda não havia experimentado.

“Você nunca deve perguntar “quem está aí?” Isso é um pedido para morrer! Você agora já pode ir investigar esse barulho estranho do lado de fora da casa”. Essa é uma das frases do momento em que Ghostface está num telefonema com Casey, que definitivamente, ilustra que tipo de filme Pânico, será.

 

HOW META CAN YOU GET?

Demonstrando sua intenção em reconhecer os clichês, o afinado roteiro de Kevin Williamson é um show de metalinguagem. É como se Pânico soubesse que é um filme. Wes Craven guia os jovens atores em ascensão dos anos 90 em uma divertida busca por sobrevivência, enquanto os personagens dissecam os filmes de terror para tentar descobrir quem é o Ghostface e qual é o seu papel no próprio filme.

Para além disso, Craven arquitetou a final girl perfeita. Sidney Prescott (Neve Campbell) é popular, namora um jovem atraente e mora numa grande casa na cidade de Woodsboro, mas também é frágil e ainda se recupera da traumática, e brutal morte de sua mãe, Maureen Prescott, acontecimento que é um dos ganchos principais da história de toda a franquia. Sidney e seus amigos se veem presos dentro de um filme de terror, cercados pela mídia, em especial por uma gananciosa e apelativa repórter, Gale Weathers (Courtney Cox).

Durante a projeção, eles comentam e criticam os filmes que eles tanto amam. Debocham inclusive do próprio filme que eles estão vivendo. E aí está a característica que torna Pânico tão único: o filme é um comentário de si mesmo. Os personagens são uma representação do que eles tanto criticam nos filmes.

E aí se cria uma nova fórmula para o terror. E combinando essa nova fórmula com os sustos, risos e um elenco de atores muito (muito) bonitos, o filme de orçamento moderado – numa época em que os filmes de terror estavam em decadência e praticamente estavam ganhando apenas lançamentos direct-to-video – Pânico mudou o jogo.

Lançado no feriado do Natal de 1996, o filme foi um sucesso estrondoso de bilheteria e hoje carrega o fardo de ser um marco para a história do cinema. Filmes como Instinto Selvagem, Halloween, Doce Vingança, além de nomes conhecidos dos anos 90 como Meg Ryan e Tom Cruise, são apenas algumas das inúmeras referências de cultura pop que estão presentes no longa.

MOMENTO “MAIS” PÂNICO
Chegando ao terceiro ato, um amigo de Sidney, Randy Meeks (Jamie Kennedy), explica quais são as regras para se sobreviver a um filme de terror, sendo elas: 1. Nunca beba ou use drogas. 2. Nunca faça sexo. 3. Nunca diga “Eu volto  já”.

 

A DEFINIÇÃO DE SEQUÊNCIAS É QUE SÃO FILMES INFERIORES!

Mais uma vez, Pânico não entra nas caixinhas pré-definidas do mundo do terror e extrapola essa definição pontuada pelo próprio Randy em uma cena de Pânico 2. Agora, pense você! Na sua opinião, as sequências realmente são filmes inferiores aos originais? Quais filmes que você já viu, os quais a continuação é a sua parte favorita? Essa é toda a discussão de Pânico 2.

Lançado um ano após o enorme sucesso do primeiro filme, a sequência volta – e cumpre – com a missão de não deixar que sua sequência caia em esquecimento ou mesmo estrague o reinado do original. Deixando Woodsboro e agora ambientada na ficcional Windsor College, os sobreviventes do primeiro filme, Sidney e Randy, junto de seu fiel amigo, o policial Dewey Riley (David Arquette) e a tabloide mais querida dos fãs, Gale Weathers, se encontram mais uma vez sob os olhos de Ghostface.

Dessa vez, o serial killer aparenta estar seguindo os mesmos passos dos assassinos do primeiro filme, e aos poucos, um grupo de jovens estudantes começa a ser morto, um por um. Tudo parece muito familiar, mas como entrar para o “Hall da Fama do Terror”, sendo o “filho” tão parecido com o “pai”? Para isso, Wes Craven precisaria seguir as dicas de Randy (explicadas no próprio filme) e fazer uma sequência tão explosiva quanto o primogênito.

Em Pânico 2, temos um filme em que as cenas são muito mais épicas que o original. A jovem inocente que está sozinha em casa agora é atacada em uma sala de cinema lotada. As cenas de perseguição entre as vítimas e Ghostface são muito mais elaboradas e assustadoras. As mortes são mais sangrentas. O humor é mais requintado. Temos um filme em que o investimento é maior do que o original.

Podemos reparar isso em uma cena em que a nossa final girl Sidney, ensaia para um musical que está atuando. Ela interpreta Cassandra, personagem da mitologia grega, que tem visões do futuro sobre as guerras e a destruição (uma personagem com uma história muito parecida com a própria Sidney). A belíssima cena em um teatro da universidade (lindamente dirigida por Craven) mostra que os valores de produção do filme estão mais elevados.

Tudo isso fez com que os dois filmes se mantivessem fortes na a cultura do gênero de terror, fazendo com que essa sequência tivesse um desempenho melhor ainda na bilheteria. Para mim, Pânico 2 consegue ser muito superior ao original, mas infelizmente não ganha o reconhecimento que merece.

 

IT’S GONNA HURT!

Não somente todos os pontos comentados anteriormente fizeram com que Pânico 2 se tornasse uma incrível continuação, a questão mais “meta” e importante da franquia é acrescentada também neste filme. Após os acontecimentos do primeiro longa em Woodsboro, o filme Stab (Facada, em português) é produzido em Hollywood. Pense bem! Facada é um filme que conta a história de Pânico e de seus personagens.

Então, além de trazer para a mesa a discussão das sequências, Craven e Williamson fazem com que seus personagens discutam sobre a adaptação dos casos reais para o cinema. “A vida imita arte que imita a vida” é o que fala o personagem Mickey (Timothy Olyphant), quando questionado sobre o assassino estar se inspirando no filme “Facada” para o seu plano macabro. Essa incrível e inteligente adição ao enredo se inicia nesse filme, mas vai ganhando grandes desenrolares e reviravoltas nas sequências de Pânico 2.

MOMENTO MAIS PÂNICO DO FILME:
A discussão sobre sequências numa sala de aula na universidade. Atrizes como Sarah Michelle Gellar, que interpreta Cici Cooper, discute com seus colegas, Randy e Mickey, sobre as mais famosas “parte 2” do cinema e se essas sequências merecem um lugar inferior aos filmes originais.

 

SE PREPAREM, PORQUE AGOR VOCÊS SEGUIRÃO AS REGRAS PARA SOBREVIVER A UMA TRILOGIA!”

Alguns anos se passaram após os acontecimentos dos primeiros filmes. Agora ambientado nas ruas de Los Angeles, Ghostface retorna aos estúdios de Hollywood onde estão gravando “Facada 3” (sim, mais uma grande festa de metalinguagem).

Sidney se encontra isolada, escondendo de um possível retorno do terror e dos assassinatos, enquanto no ficcional Sunrise Studios, um diretor Roman Bridger (Scott Foley), dirige o terceiro capítulo da franquia Facada, que conta a história dos acontecimentos antepassados sobre Sidney e seus amigos. Dewey agora trabalha como assistente técnico da produção e Gale é uma jornalista em ascensão em Los Angeles. Mas o caos é instalado quando os atores do filme começam a ser assassinados na mesma ordem em que são mortos em “Facada 3“.

Sidney, Dewey e Gale, agora precisarão sobreviver a uma raridade no mundo do terror: as trilogias. O que nos é apresentado em Pânico 3 é a fórmula em que as trilogias nos levam a segredos do passado escondidos no enredo, reviravoltas jamais esperadas e um assassino praticamente indestrutível, onde até os personagens principais, podem não sobreviver.

“O Poderoso Chefão, o Retorno do Jedi, sempre nos revela algo em que achamos que era verdade, mas que na verdade, não é!”. E por estarem vivendo, o suposto capítulo final de uma trilogia, nas garras da imperdoável Hollywood, Pânico 3 é, como os seus antecedentes: tudo o que um amante da cultura pop espera.

Os roteiristas jogaram com os nomes dos personagens se referindo às estrelas do cinema, como: Angelina Tyler (mistura de Angelina Jolie e Liv Tyler) e Tom Prinze (Tom Cruise e Freddie Prinze Jr.). Cameos como Carrie Fisher, fazendo um papel de uma funcionária do Sunrise Studios dizendo que perdeu o papel da Princesa Leia para uma atriz que dormiu com George Lucas. (Uma denúncia que, hoje em dia, faz muito sentido, visto que o produtor do filme foi Harvey Weinstein).

Pânico 3 passou por muitos problemas, e isso é visível no roteiro, não tão imune dos clichês como os outros dois filmes. No próprio filme, os personagens comentam algo que a produção do filme viveu: um script que passou na mão de vários roteiristas, inúmeros finais gravados com inúmeros assassinos para que o filme não seja vazado na internet… Problemas como esses, que fizeram com que o ritmo do filme não acompanhasse tão bem o que foram seus antecessores.

Contudo, o comentário sobre as trilogias, as verdades sobre os estúdios de cinema e o elenco original que jamais decepcionaria os fãs, fez com que, em 2000, Pânico finalizasse com mais um grande sucesso nas bilheterias.

MOMENTO MAIS PÂNICO DO FILME:
Sidney, Dewey e Gale recebem uma fita de Randy, em que ele agora explica as regras para sobreviver a uma trilogia, sendo elas: 1: O assassino será um super-humano. Para matá-lo, você precisa, literalmente, decapitá-lo. 2: Qualquer pessoa pode morrer. 3: Tudo que você sabe sobre o passado, esqueça! Na trilogia, qualquer pecado que você tenha cometido no passado pode voltar para te assombrar .

 

EU NÃO ENTENDO COMO ESSAS SEQUÊNCIAS NÃO SABEM O MOMENTO DE PARAR, ELAS SEMPRE RECICLAM A MESMA MERDA!”

11 anos depois do terceiro filme, para Wes Craven e Kevin Williamson, estava na hora de reciclar a mesma merda! Já falamos sobre os clichês, já falamos sobre as sequências e já falamos sobre as trilogias. E agora, para onde Pânico 4 estaria nos levando?

Assim como tudo na vida, a história se eleva e o mundo do terror se renovou e as produções carregavam um novo conceito!

No quarto capítulo da franquia Pânico, somos levados de volta a Woodsboro. Sidney está mais velha e em uma nova etapa de sua vida. Ao visitar a sua cidade natal para o lançamento do seu novo livro de autoajuda, “Saindo da Escuridão”, Sidney é surpreendida com uma nova onda de assassinatos e mais uma vez, ela é o alvo. Dewey e Gale, agora casados, vivem uma vida tranquila em Woodsboro, e agora vão ajudar a nova geração de personagens a sobreviver.

Neste capítulo, Craven e Williamson trouxeram em discussão os remakes, filmes de terror que mais estavam ganhando o sinal verde dos estúdios naquela época, como “O Massacre da Serra Elétrica“, “A Hora do Pesadelo” e “Viagem Maldita“. Pânico 4 seria, então, um suposto remake do filme original.

A primeira dica que temos dessa nova fórmula são os personagens. Nesse filme, a nova geração é diretamente ligada com as características dos personagens originais. Temos uma “nova” Sidney, uma “nova” Gale, um “novo” Randy… e por aí vai. As regras para sobreviver se aplicam a um filme em que Ghostface está arquitetando construir o seu próprio remake, sempre lembrando em se manter fiel ao original, mas também trazendo algo de novo, sem que essa quarta sequência, seja mais um capítulo repetitivo.

A quarta empreitada da franquia envelheceu muito bem com o tempo. Temos a cena de abertura mais original e única de todos os filmes, um assassino que é motivado por uma razão mais atual do que nunca e as mortes mais violentas e brutais que em qualquer dos outros filmes da trilogia original e apesar de ter sido o filme com a bilheteria mais fraca da franquia (visto que os filmes de terror mais uma vez se encontravam em um certo período de decadência), Pânico ainda não havia chegado ao fim…

MOMENTO MAIS PÂNICO DO FILME
A cena em que Charlie (Rory Culkin) e Robbie (Eric Knudsen) explicam as regras para sobreviver e entender um remake. 1: O assassino pode filmar as mortes para atualizar a franquia, fazendo da arte dele tão imortal quanto ele. 2: Ghostface é um obcecado pelos filmes Facada. 3: O inesperado é o novo clichê. 4: As mortes são muito mais extremas. 5: Para sobreviver a um remake atual, você basicamente precisa ser gay.

 

“Qual o problema com horror elevado? Qual é, o Jordan Peele é do c*ralho!”

Realmente. Jordan Peele é do caralho! Ari Aster e Robert Eggers também são do caralho e filmes como “Corra!“, “Hereditário” e “A Bruxa” são ótimos representantes da nova onda do terror, descrito no quinto e mais recente Pânico como horror elevado – os supostos filmes de terror “mais maduros que não ganham a sua audiência com sustos ou gore exagerados”. Um teórico sub-gênero do terror muito sem graça (segundo o próprio Ghostface). “Filmes como “Stab” são meta-slashers-whodunits” e filmes como Pânico (2022) provam que esse gênero não está morto.

O termo whodunits (who done it?) é utilizado em obras que tem em sua narrativa a atmosfera investigativa de quem matou, ou está matando, os personagens do filme ou livro. Neste capítulo, o novo elenco discorre sobre a estrutura desses filmes, em especial dos slashers requel (uma mistura de remake com sequel “sequência”), termo explicado pela novata Mindy Meeks (Jasmine Savoy Brown). Já sabemos que estamos lidando com as regras para sobreviver a uma requel a partir do próprio nome do filme.

No dia 13 de Janeiro de 2022, foi lançado aos cinemas mundiais o filme homônimo ao primogênito da franquia, ao invés do esperado Pânico 5. “Está na hora de fazer um novo Pânico” disse o roteirista criador da franquia Kevin Williamson, agora trabalhando como produtor executivo do último filme. A história está tomando novos caminhos e Pânico está se reinventando, seja como remake, seja como sequência ou como requel.

Dessa vez, deram a querida Sidney Prescott um momento de paz, e quem está nos favoritos da lista telefônica de Ghostface é Samantha Carpenter (Melissa Barrera), uma ex-moradora de Woodsboro que guarda um segredo sombrio sobre o seu passado na cidade. Como sempre, somos apresentados a um novo grupo de adolescentes fascinados por filmes de terror que está na mira do assassino ao lado do nosso tão amado trio, Sidney, Dewey e Gale, como os mentores dessa nova turma.

Voltamos a Woodsboro com uma dupla de novos diretores. O maestro que guiou os primeiros quatro filmes da franquia, Wes Craven, faleceu em 2015 e agora tem o seu maior legado nas mãos de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, do coletivo Radio Silence, responsáveis por produções como VHS, Casamento Sangrento e O Herdeiro do Diabo. Fãs fiéis da série, a dupla proporcionou um encontro muito especial entre legacy cast, o elenco original, com o elenco novo, inserindo uma nova história que honrasse tudo que foi construído por mais de 25 anos.

O quinto capítulo mantém a tradicional discussão entre os personagens e o universo “Stab”, que agora se veem presos em um filme que precisa seguir as regras para ser ao mesmo tempo uma homenagem, como uma continuação da trama. Este Pânico de 2022 não pode seguir o mesmo caminho que “Stab 8”, último filme da série que desrespeitou suas origens e deixou de lado sua essência e originalidade. Como já disse Sidney Prescott: Don’t Fuck With The Original!

O último filme entrega tudo o que os screamers pudessem esperar, proporcionando mais um mix perfeito de humor e suspense. Os easter-eggs estão presentes em quase todas as cenas. A conexão do novo enredo com o passado satisfaz o sentimento de nostalgia e mais uma vez, Pânico sucede ao ser um filme feito para os amantes do cinema e da cultura pop. E graças a uma estratégia de marketing muito bem planejada, Pânico trouxe a atenção do público e uma performance surpreendente na bilheteria, prometendo abrir espaço para novas produções do gênero, revivendo o terror slasher, assim como o original.

MOMENTO MAIS PÂNICO DO FILME
o momento mais Pânico dos filmes é sempre protagonizado por Randy e no quinto filme, quem explicou as regras de uma requel é Mindy, sua sobrinha e estudante da Woodsboro High School. Na sala de sua casa, em um home theater feito em homenagem ao seu tio, Mindy explica a Samantha qual tipo de filme ela e seus amigos estão vivendo.

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