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Celebrando o Mês da Consciência Negra, compilamos uma lista produções e álbuns visuais produzidos por artistas negros.

Estamos no meio do Mês da Consciência Negra. Como parte das nossas celebrações, nos inspiramos nos famosos álbuns visuais (uma onda popularizada por Beyoncé) para listar algumas produções audiovisuais e/ou álbuns visuais produzidos e estrelados por artistas negros.

A lista abaixo contém 17 produções, assinados por 14 celebridades. E está tudo em ordem alfabética por artista/ano de lançamento.

Boa exibição!


“BLUESMAN” / Baco Exu do Blues; 2019

Baco Exu do Blues é, hoje, um dos principais nomes do rap nacional. O artista de 23 anos lançou, em novembro de 2018, o disco Bluesman, seu segundo trabalho. O disco é acompanhado por um curta metragem chamado BLUESMAN, lançado dia 23 de novembro de 2018 e ganhador do prêmio Grand Prix de Cannes de 2019, maior honraria do festival.

 

“BEYONCÉ” / Beyoncé; 2013

Em 2013, o mundo inteiro foi pego de surpresa por Beyoncé. A cantora lançou, de surpresa, seu auto-intitulado. BEYONCÉ é o quinto álbum da discografia solo da cantora, e o primeiro dos dois Álbuns Visuais de Knowles.

Com 14 faixas, o projeto é acompanhado de 18 videoclipes. As ilustrações audiovisuais das músicas são produções dirigidas pela própria artista, Jonas Åkerlund, Terry Richardson, entre outros.

 

“Lemonade” / Beyoncé; 2016

Após lançar o BEYONCÉ de surpresa, Beyoncé liberou o Lemonade com um aviso prévio, sucedendo o lançamento do single Formation. O sexto disco da artista chegou na plataforma TIDAL no dia 23 de abril, sendo liberado para compras físicas apenas no dia 6 de maio, em formado CD+DVD.

Lançado no dia 23 de abril, o segundo de seus álbuns visuais da cantora chegou para o público através do canal norte-americano HBO. A produção, dividida em 11 capítulos e com 1h5 de duração, é um longa ilustrado por todas as músicas do álbum, intercalado com narrações da cantora, que falam sobre sua vida, casamento e família.

 

“On the Run Tour” / Beyoncé e JAY-Z; 2014

A On the Run Tour o primeiro concerto do casal Beyoncé e JAY-Z juntos. Com 19 datas na América do Norte e duas em Paris, a turnê de estádio do casal Carter aconteceu durante o verão estadunidense de 2014, sendo a quinta turnê mais lucrativa do ano. Em 2018, a dupla voltou a se unir para a On the Run II Tour, com 30 apresentações na América do Norte e 18 na Europa.

Em 2014, durante as apresentações em Paris, o casal realizou a gravação dos shows, em parceria com o canal norte-americano HBO e o famoso diretor musical Jonas Åkerlund. Os shows foram então editados para um especial: o On the Run Tour: Beyoncé and Jay-Z foi exibido no dia 20 de setembro, com 1h55 de duração.

 

“Homecoming, a Film by Beyoncé” / Beyoncé; 2019

Em 2017, Beyoncé seria a grande headliner do festival de música Coachella, evento anual que acontece no deserto de Indio, na Califórnia. A cantora, no entanto, cancelou sua apresentação, por conta da gravidez, postergando sua apresentação para 2018.

A grandiosa apresentação, que aconteceu nos dias 14 e 21 de abril de 2018, foi secretamente gravada e transformada em um doc-show para a Netflix. Homecoming: A Film by Beyoncé foi lançado no catálogo da plataforma de streaming em 2019, trazendo a apresentação completa da artista no festival com gravações dos ensaios e preparações do show.

 

“Endless” / Frank Ocean; 2016

Em 2016, Frank Ocean, com a premissa de acabar com seu contrato com a gravadora Def Jam Recording, lançou o projeto audiovisual Endless – um dia antes de lançar o álbum Blonde, pela Sony. O compilado, lançado exclusivamente e unicamente através da Apple Music, a plataforma de streaming da Apple, é um Álbum Visual de 21 faixas.

Com 45 minutos de duração, o Visual intercala as faixas do disco com gravações de Ocean construindo uma escada em aspiral – algo que durou, na verdade, cerca de 140 horas.

https://www.youtube.com/watch?v=PdCuR25Nzl8

 

“Dirty Computer” / Janelle Monáe; 2018

Janelle Monáe entrou na onda dos Álbuns Visuais em 2018, quando lançou seu terceiro álbum de estúdio. Com uma carreira inspirada pelo afrofuturismo, Dirty Computer seguiu a mesma estética e foi lançado no dia 27 de abril de 2018.

Após o lançamento de três singles, o Visual estreou junto com o álbum. A produção de 46 minutos, apresentado como “Filme de Emoção”, é um longa de história linear em um futuro distópico, onde a artista conta a história de uma humanóide que tenta romper com uma sociedade totalitária sem identidade, enquanto ela tenta achar sua individualidade e quebrar todos os paradigmas homofóbicos estabelecido por esse regime.

 

“As Told To G/D Thyself” / Kamasi Washington; 2019

Kamasi Washington é um saxofonista e produtos musical norte-americano. Com quatro álbuns de estúdio, o artista lançou, em 2019, um Visual para o seu quarto disco, intitulado Heaven and Earth.

Livremente traduzido para “Como Se Deus Tivesse Contado Ele Mesmo“, o curta de 22 minutos foi lançado exclusivamente pelo serviço de streaming da Apple, o Apple Music, em 2019, e é inspirado pela “jornada de entender que você é capaz de mudar o mundo para o que você quiser”, como o próprio conta.

 

“Runaway” / Kanye West; 2010

Kanye West é um dos maiores artistas contemporâneos na música, sempre se vendendo como um visionário das Artes. Em 2010, como parte da divulgação do álbum My Beautiful Dark Twisted Fantasy, o artista lançou um curta-metragem de 34 minutos.

O filme é uma narrativa romântica de um homem apaixonado por uma mulher meia-fênix. Inspirado por nomes como Prince, Pink Floyd, Michael Jackson, Pablo Picasso e Stanley Kubrick, a produção é acompanhada por músicas do disco, como Gorgeous, All of the Lights e a própria Runaway.

 

“Hello Mundo” / Ludmilla; 2019

Crescendo como um dos principais nomes da música nacional, Ludmilla arrecadou hits suficientes para montar o seu próprio show. Em 15 de fevereiro de 2019, a artista gravou seu primeiro DVD no Rio de Janeiro.

Hello Mundo chegou para o público no dia 31 de maio, através do Youtube, onde a cantora disponibilizou toda a gravação. O DVD também acompanha um álbum ao vivo, disponível nas plataformas digitais.

 

“Moonwalker” / Michael Jackson; 1988

Michael Jackson descarta introduções. O artista global lançou, em 1987, o álbum Bad, o sétimo de sua carreira solo. Em 1988, o artista estreou o filme Moonwalker: uma compilação de todos os videoclipes gravados para o disco em questão. Embora não entre exatamente na maré dos álbuns visuais, é considerado um dos primeiros pontapés desse tipo de produção.

A produção, nomeada pela famosa dança-assinatura de Jackson, é um filme de 1h32 em uma narrativa não linear e não contínua, onde o cantor narra histórias influenciadas por sua carreira, história de vida e fãs. Oito capítulos formam o compilado.

 

“Purple Rain” / Prince; 1984

Prince é um dos maiores artistas do mundo, descartando introduções. Em 1984, o artista lançou seu sexto álbum de estúdio, intitulado Purple Rain. Um dos discos mais reconhecíveis da música e do artista acabou virando um filme, inspirado pelas músicas do projeto. Embora não se enquadre precisamente nos álbuns visuais, é um dos produtos considerados a inspiração para o formato.

Purple Rain é um filme musical de rock de 1h51 onde o cantor estrela como o personagem The Kid, parcialmente autobiográfico. Na história, um jovem músico precisa superar problemas como um lar abusivo e um músico rival para realizar o seu sonho de ser uma estrela.

https://www.youtube.com/watch?v=mvY7ok4JfZw

 

“Savage X Fenty Show” / Rihanna; 2019

Com um hiato na carreira musical, Rihanna decidiu empreender no mundo da moda e cosméticos. Em 2017, ela lançou a Fenty Beauty, uma empresa de produtos de maquiagens assinados por ela, expandindo a marca, em 2018, para a Savage X Fenty, com a venda de lingerie.

A cantora então adentrou na Semana de Moda de Nova Iorque, mostrando suas coleções de roupas íntimas femininas. Em 2019, seu desfile foi gravado para um especial na Prime Video, serviço de streaming da Amazon, onde a cantora mistura moda e música em uma experiência visual, mostrando o desfile e as preparações para o mesmo.

 

“Process” / Sampha; 2017

Sampha, um cantor inglês, lançou seu primeiro álbum em 2017. Process acompanha um curta metragem de 36 minutos, servindo de uma “peça adicional” ao projeto.

Lançado exclusivamente pelo Apple Music, streaming musical da Apple, a produção é uma série de performances do artista e pequenos arranjos de “guias espirituais, danças em formações circulares e narrativas de saltos temporais”, dedicadas à mãe dele, vítima de câncer em 2015.

 

“Blank Face” / ScHoolboy Q; 2016

Há uma década na indústria, ScHoolboy Q tem cinco álbuns de estúdio em seu repertório – três deles grandes sucessos. Seu quarto disco, Blank Face LP, lançado em 2016, é acompanhado de um curta de três partes, nomeado Blank Face.

A primeira parte, By Any Means, foi lançada no dia 24 de junho de 2016, em uma produção de nove minutos que mostra um dia na vida do artista. Tookie Knows II, a segunda parte, foi lançada no dia 30 de junho, com quase nove minutos, enquanto o último capítulo, Black Thoughts (Pt. 3), chegou ao público no dia 11 de julho, beirando seis minutos.

https://www.youtube.com/playlist?list=PL0Dt7iCf0oTg-hht-F_2wP8qlercOVnyp

 

“Straight Outta Oz” / Todrick Hall; 2017

Após participar do American Idol, Todrick Hall deu início a uma bem sucedida carreira no Youtube, fazendo covers e paródias de grandes músicas do pop – por vezes unindo essas faixas com narrativas e temáticas queers. O cantor e ator deu então início à produção de seu próprio material, lançando em 2016 o álbum Straight Outta Oz, seu segundo álbum. Em 2017, o cantor lançou uma versão deluxe do disco, adicionando o primeiro do que viria a ser dois Álbuns Visuais.

O filme de 1h11 é uma narrativa autobiográfica linear utilizando as músicas do Straight Outta Oz e inspirado por O Mágico de Oz (1939), onde ele canta sua história desde a infância até a ascensão à fama em Los Angeles (a Oz de sua vida). O Visual traz músicas de superação, aceitação e amor próprio, ligado principalmente com o fato do cantor ser abertamente gay.

 

“Forbidden” / Todrick Hall; 2018

Após a boa recepção do Straight Outta Oz, Todrick Hall passou a trabalhar pesado em um catálogo próprio. Em 2018, ele lançou seu segundo álbum, intitulado Forbidden, novamente apostando na ideia de álbuns visuais.

Forbidden segue a mesma ideia do antecessor e traz um Visual de narrativa linear autobiográfica. Desta vez, o cantor segue principalmente com a temática LGBTQIAP+, em uma história em que queers negros dominam a nação e são constantemente atacados por serem racistas contra brancos e héterofóbicos – em uma clara realidade reversa à atual.


Essa é a nossa lista completa. Gostou? Tem mais indicações? Tem algum preferido? Conta pra gente!

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