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Crítica: “A Maldição da Chorona”

O Universo construído ao redor de Invocação do Mal lançou seu sexto filme, A Maldição da Chorona, e trouxe para a franquia um folclore mexicano. A Maldição da Chorona é uma lenda mexicana sobre uma mulher que, ao ser traída pelo marido, afoga os dois filhos por vingança. Arrependida do ato, ela vaga pelo mundo para pegar os filhos de outras pessoas, para que tornem seus.

No longa, a assistente social Anna (Linda Cardellini), percebe que está acontecendo algo bem esquisito no caso que está investigando. Logo, ela e seus filhos, Sam (Jaynee-Lynne Kinchen) e Chris (Roman Christou), começam a ser atormentados por esse espírito do mal. Para salvar sua família, ela busca a ajuda de um ex-padre, Rafael (Raymond Cruz), que é especialista em situações envolvendo seres sobrenaturais.

O filme segue a mesma fórmula típica de terror. Uma família relativamente comum começa a passar por situações sobrenaturais e busca ajuda em alguma instituição religiosa para solucionar. Essa estrutura de roteiro não é novidade e a receita em si não é ruim, o problema é o desgaste do quanto ela já foi usada, até mesmo dentro o próprio universo de Invocação do Mal, chegando a beirar o óbvio. Com isso, alguns dos sustos já são pré-determinados pela iluminação ou trilha sonora, mas ainda assim é possível sentir fortes palpitações com algumas da aparições da Chorona. Olha ainda salva um tempinho para uma referência à Annabelle, visto que o padre Perez (Ricardo Mamood-Vega), que “salva” a família da boneca, aparece e faz uma menção ao assunto.

Sem dúvidas, o longa como um todo não é a melhor produção do Universo Invocação do Mal. Para quem acompanha os filmes, deve ter percebido que a qualidade foi caindo desde o primeiro filme, e o lançamento anterior (A Freira), foi um dos mais decepcionantes. Contudo, A Maldição da Chorona supera seu antecessor e deixa, ao final, a dúvida quanto a possibilidade de uma sequência do mesmo filme ou somente da franquia. Agora, resta esperar e que, nos próximos, venham boas novidades.

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